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SCP-667-1 antes da redução
Autor: inagol
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Criado em: Fri Nov 22 2024
Item #: SCP-667
Classe do Objeto: Keter
Procedimentos Especiais de Contenção
A amostra primária de SCP-667-1 deve ser limitada a uma área de 0,5 km² e podada regularmente para impedir que se expanda além de seu atual habitat. O perímetro do habitat de SCP-667-1 deve ser livre de vegetação em um raio de 30 m e cercado para prevenir acesso não-autorizado. A região em um raio de 3 km do habitat deve ser designada como restrita para civis ou recreacionistas para prevenir contato com SCP-667-2. A equipe de vigilância tem autorização para utilizar pesticidas ou fogo para neutralizar quaisquer organismos de SCP-667-2 que tentem sair da zona de contenção.
Durante os períodos de atividade de SCP-667-2, a equipe de manutenção deve se retirar do habitat. Um único mamífero adulto, ou um único Classe D que esteja aguardando exterminação, deve ser introduzido no habitat depois de ser equipado com um dispositivo de rastreamento por rádio ou GPS. Funcionários Classe D também podem ser equipados com dispositivos de áudio ou vídeo, a critério de um supervisor de projeto. SCP-667-2 deve ser alimentado com um indivíduo por dia até que fique inativo.
Sob autorização O5, amostras adicionais de SCP-667-1 poderão ser produzidas a partir de mudas e cultivadas dentro de limites prescritos em uma área de contenção controlada. Todas as tentativas de capturar uma amostra viva de SCP-667-2 estão atualmente proibidas, até que sejam desenvolvidas formas de neutralizar suas propriedades psiônicas. Qualquer resto mortal recuperado de SCP-667-2 deve ser transferido para o Sítio-73, para necrópsia, análise e arquivação.
Descrição
SCP-667 é um par simbiótico consistindo de uma colônia de trepadeiras florais de espécie não-catalogada – morfologicamente similar à Pueraria lobata (“Kudzu”) – designada como SCP-667-1, e uma espécie de criaturas voadoras não-catalogada que possui características morfológicas insectóides e humanoides designada como SCP-667-2. A única instância conhecida de SCP-667 no mundo está localizada em uma área selvagem no sudeste estadunidense, aproximadamente ██ km ao norte de ██████████, ██, cobrindo uma área de ██ km² antes de ser reduzida ao seu tamanho atual. Análises forenses de fósseis encontrados na área de SCP-667-1 sugerem que este se proliferou na região pouco tempo depois da introdução da trepadeira kudzu nos Estados Unidos, no final do século XIX.
Sob nutrição adequada, SCP-667-1 é capaz de crescer numa taxa consideravelmente maior do que a trepadeira kudzu comum; amostras em cativeiro, sob condições ideais, mostraram um crescimento de 2,5 metros por dia. SCP-667-1 é capaz de se enraizar em praticamente qualquer forma de solo ou substrato orgânico macio e continuará a crescer sobre a superfície de qualquer matéria no caminho de seu crescimento, incluindo árvores, estruturas, automóveis ou animais. A fonte primária de nutrição de SCP-667-1 são humanos ou outros mamíferos de grande porte; ao encontrar um animal dormente, paralisado ou morto em seu caminho, SCP-667-1 rapidamente crescerá ao redor e por dentro da criatura, gradualmente consumindo e metabolizando seus restos para alavancar seu crescimento. As vinhas, flores e raízes de SCP-667-1 possuem altas quantidades de compostos alcalinos, que tornam-as incomestíveis para seres humanos e em todas as espécies animais já testadas (exceto SCP-667-2).
Organismos maduros de SCP-667-2 têm aproximadamente 7,5 centímetros de comprimento, com duas grandes asas protuberantes que compreendem toda a extensão do organismo. Dissecações indicam que a biologia interna de SCP-667-2 é similar aos insetos da família Lampyridae (vaga-lumes). O exoesqueleto de SCP-667-2 se assemelha fortemente ao de um humano em miniatura, com o tórax do organismo sendo contido dentro da cavidade peitoral. O abdômen e um órgão bioluminescente estão contidos dentre as pernas. Organismos machos e fêmeas foram recuperados; Organismos SCP-667-2 fêmeas reproduzem ao depositar ovos que eclodem como larvas, enterrando-se no solo abaixo de SCP-667-1 e emergindo como insetos maduros no ano seguinte. A população selvagem de SCP-667-2 está estimada em menos de 5000 indivíduos; Acredita-se que existiam ██████ antes da redução da área de SCP-667-1.
Organismos maduros de SCP-667-7 vivem apenas em, embaixo e ao redor de SCP-667-1, e sobrevivem consumindo o néctar que as flores de SCP-667-1 produzem. Quando se observa uma deficiência nutritiva prejudicando SCP-667-1, enxames de centenas de organismos SCP-667-2 se separam da colônia principal e navegam até encontrar qualquer mamífero de médio/grande porte nas redondezas. Enxames de SCP-667-2 tem hábitos majoritariamente noturnos e são bioluminescentes, produzindo um brilho esverdeado chamativo em todo o organismo. Todos os seres humanos que observaram o enxame fixamente descreveram um forte efeito hipnótico e uma compulsão em seguir o enxame, o que inevitavelmente resulta no enxame direcionando o humano hipnotizado até as adjacências do caminho de crescimento de SCP-667-1; mamíferos não-humanos mostraram uma compulsão similar e uma ausência de resposta à estímulos externos. Após chegar próximo de SCP-667-1, o indivíduo hipnotizado, sentado ou em pé, continuará observando o enxame até morrer de sede, exposição à condições ambientais ou ao ser coberto por SCP-667-1. Na ocasião da redução, a ossada de cerca de ██████ animais, incluindo ███ humanos, foram recuperados da área limpa.
SCP-667 chamou a atenção da Fundação em 20██, após um grave aumento no número de pessoas desaparecidas dentre a Reserva Natural [REDIGIDO] no estado d█ ██. O Serviço Florestal dos Estados Unidos identificou SCP-667-1 como a causa dos desaparecimentos, e, após a perda de vários funcionários, reportou a um contato da Fundação dentro do Departamento de Agricultura, o que levou ao estabelecimento de uma zona de contenção sob responsabilidade da Fundação. À essa altura, SCP-667-1 já mostrava crescimento invasivo, e uma projeção previa que chegasse até a periferia da cidade de [REDIGIDO] em menos de uma década; aproximadamente 9█% de SCP-667-1 foi incinerado, sob fachada de um incêndio florestal, na intenção de reduzir a colônia a um nível adequado para contenção. Análises da região sugerem que quase todo o crescimento de SCP-667-1 aconteceu dentro dos últimos vinte anos. A hipótese principal da Fundação é que SCP-667-2 surgiu na região dentro desse intervalo, e que o desenvolvimento de uma relação simbiótica entre SCP-667-1 e SCP-667-2 permitiram que SCP-667 se expandisse num ritmo muito mais acelerado do que previamente tinha apresentado.